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Maria Madalena era "prostituta"?

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  “uma mulher rica”, não uma prostituta Investigação em jazida na cidade de Magdala revela informações que ajudam a reconstruir seu perfil Maria Madalena  foi “uma mulher rica, influente e crucial” na vida de  Jesus Cristo . Esta é uma das conclusões da pesquisadora Jennifer Ristine em  Mary Magdalene: Insights From Ancient Magdala  (“Maria Madalena, percepções da antiga Magdala”), um livro lançado em 22 de julho que busca revelar os mistérios da mulher que a  Igreja Católica  tachou durante séculos como adúltera e prostituta. A integração das referências bíblicas e históricas com os recentes descobrimentos arqueológicos feitos na cidade de Magdala (atual Migdal, Israel), onde se acredita que nasceu, permitiram a Ristine reconstruir parte de seu perfil. “Durante os tempos de Maria Madalena, Magdala já era um povoado próspero na indústria pesqueira”, afirma Ristine, diretora do Instituto Madalena, numa entrevista por e-mail. As primeiras escavações foram feitas nos anos setenta. Mas foi
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  A fim de produzir a unidade, a perfeição e a maturidade da Igreja, o Senhor Jesus confere dons aos homens, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos. No original grego, a palavra “aperfeiçoamento” é “katartidzo”, que significa ajustar, restaurar e pôr em ordem. No Antigo Testamento, Abraão, Moisés, os profetas, os sacerdotes e os reis foram ministros de  Deus . Seus assistentes diretos, como Josué, que servia a Moisés, eram subministros. O aspecto do culto veterotestamentário desenvolveu-se na elaborada instituição do Tabernáculo e do templo, cujas principais figuras eram o sumo sacerdote e os sacerdotes, assessorados pelos  levitas . No contexto neotestamentário, encontramos os dons ministeriais, vindos diretamente do Senhor. Na Epístola aos Efésios está escrito:  “… e concedeu dons aos homens”  (4.8b), que são os dons ministeriais, conhecidos como dons de Jesus, pois está escrito:  “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outr

Os Livros Pseudepígrafos

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  Além do conjunto de livros e/ou textos que compõe a Bíblia Cristã/Hebraica, há uma quantidade expressiva de literatura que foram produzidas paralelamente e que por diversas razões ficaram fora da seleção canônica que deu origem às duas partes da nossa bíblia, que são denominados de Antigo Testamento, que compõe a bíblia hebraica, e o Novo Testamento, que somados compõe a bíblia cristã. Esta literatura que permaneceu alienada podem ser classificadas em dois grupos principais: os apócrifos e os pseudepígrafos.              Os apócrifos (escondidos, secretos) perfazem um grupo de quinze livros relacionados ao Antigo Testamento, que alguns ramos do cristianismo – a Igreja Ortodoxa Russa, Ortodoxa Grega, a Católica Romana[1] e a Copta – os incluem em suas bíblias, ainda que diferentemente, por entenderem serem estas literaturas revestidas de autoridade espiritual (inspiradas). Mas os reformadores do século XVI sempre rejeitaram esses livros como parte integrante do cânon. Apesar deles con