As doze Tribos de Israel
Tribo de Rúben
Rúben (português europeu) ou Rubem (português brasileiro) (em hebraico: רְאוּבֵן, hebraico moderno Rəʾuven hebraico tiberiano Rəʾûḇēn) era o primogênito dos 12 filhos de Jacó, neto de Isaac. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Léia, que chamou o menino de Rubem porque, segundo ela mesma disse, “Jeová tem olhado para a minha miséria, sendo que agora meu esposo começará a amar-me”. (Gên 29:30-32; 35:23; 46:8; Êx 1:1, 2; 1Cr 2:1).
Em resultado do contínuo favor que Jeová mostrou a sua mãe, Rubem e seus cinco irmãos germanos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade dos cabeças tribais originais de Israel; os outros seis (José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser) eram meios-irmãos de Rubem. — Gên 35:23-26.
Algumas das boas qualidades de Rubem revelaram-se quando persuadiu seus nove irmãos a lançar José num poço seco, em vez de matá-lo, sendo o objetivo de Rubem retornar em secreto e tirá-lo do poço. (Gên 37:18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no Egito, se deviam a terem maltratado José, Rubem lembrou aos demais que ele não tinha participado no complô contra a vida de José. (Gên 42:9-14, 21, 22) Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse seus irmãos na segunda viagem ao Egito, foi Rubem quem ofereceu os seus próprios dois filhos como garantia, dizendo: “Podem ser mortos por ti se [eu] não to trouxer [isto é, Benjamim] de volta.” — Gên 42:37.
Perda da primogenitura
Como primogênito de Jacó, Rubem gozava naturalmente dos direitos do filho primogênito da família. Como tal, tinha direito de receber duas parcelas dos bens deixados por Jacó, seu pai. A questão, pouco antes da morte de Jacó, quando ele abençoou seus filhos, era: entraria Rubem no gozo desses direitos de primogênito?
Também, o patriarca Jacó, como cabeça da família, havia atuado como sacerdote de Jeová para toda a família e oferecido sacrifícios no altar familiar, bem como tinha liderado em orar e dar instrução religiosa. Como pai, agira também como o governador de toda a família e de todos os seus servos, gado e propriedades. Seriam essas responsabilidades repassadas a Rubem? As respostas encontramos em Gên 49:3-4
“Rubem, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.”
Rubem deveria ter recebido a bênção mais importante porque ele era o primogênito. Porém ele contaminou o leito de seu pai quando ele “dormiu com Bila, concubina de seu pai” (Gên 35:22). Por isso, ele perdeu os direitos de primogênito e sua descendência tornou-se um povo pastor de ovelhas, habitando a leste do Rio Jordão (Nm 32:1)
Rúben (português europeu) ou Rubem (português brasileiro) (em hebraico: רְאוּבֵן, hebraico moderno Rəʾuven hebraico tiberiano Rəʾûḇēn) era o primogênito dos 12 filhos de Jacó, neto de Isaac. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Léia, que chamou o menino de Rubem porque, segundo ela mesma disse, “Jeová tem olhado para a minha miséria, sendo que agora meu esposo começará a amar-me”. (Gên 29:30-32; 35:23; 46:8; Êx 1:1, 2; 1Cr 2:1).
Em resultado do contínuo favor que Jeová mostrou a sua mãe, Rubem e seus cinco irmãos germanos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade dos cabeças tribais originais de Israel; os outros seis (José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser) eram meios-irmãos de Rubem. — Gên 35:23-26.
Algumas das boas qualidades de Rubem revelaram-se quando persuadiu seus nove irmãos a lançar José num poço seco, em vez de matá-lo, sendo o objetivo de Rubem retornar em secreto e tirá-lo do poço. (Gên 37:18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no Egito, se deviam a terem maltratado José, Rubem lembrou aos demais que ele não tinha participado no complô contra a vida de José. (Gên 42:9-14, 21, 22) Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse seus irmãos na segunda viagem ao Egito, foi Rubem quem ofereceu os seus próprios dois filhos como garantia, dizendo: “Podem ser mortos por ti se [eu] não to trouxer [isto é, Benjamim] de volta.” — Gên 42:37.
Perda da primogenitura
Como primogênito de Jacó, Rubem gozava naturalmente dos direitos do filho primogênito da família. Como tal, tinha direito de receber duas parcelas dos bens deixados por Jacó, seu pai. A questão, pouco antes da morte de Jacó, quando ele abençoou seus filhos, era: entraria Rubem no gozo desses direitos de primogênito?
Também, o patriarca Jacó, como cabeça da família, havia atuado como sacerdote de Jeová para toda a família e oferecido sacrifícios no altar familiar, bem como tinha liderado em orar e dar instrução religiosa. Como pai, agira também como o governador de toda a família e de todos os seus servos, gado e propriedades. Seriam essas responsabilidades repassadas a Rubem? As respostas encontramos em Gên 49:3-4
“Rubem, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.”
Rubem deveria ter recebido a bênção mais importante porque ele era o primogênito. Porém ele contaminou o leito de seu pai quando ele “dormiu com Bila, concubina de seu pai” (Gên 35:22). Por isso, ele perdeu os direitos de primogênito e sua descendência tornou-se um povo pastor de ovelhas, habitando a leste do Rio Jordão (Nm 32:1)
Tribo de Simeão
Simeão (em hebraico שִׁמְעוֹן, transl. Shim'on, nascido em c. 1772 a.C.
), era o segundo filho de Jacob e Lia (Gen. 29;33), sua significação e citada
em (Gen. 29;33). Simeão tomou parte, juntamente com Levi, do massacre dos
homens de Síquem, depois da desonra sofrida por sua irmã, Diná (Gen. 34)
Tribo de Levi
Na tradição judaica,
um levita (em hebraico: לֵוִי, hebraico moderno: Levi, hebraico tiberiano:
Lēwî; "unido") é um membro da tribo hebraica de Levi. Quando Josué
conduziu os israelitas na terra de Canaã, os levitas foram a única tribo
israelita que recebeu cidades, mas não foram autorizados a ser proprietários de
terra "porque o Senhor Deus de Israel é sua herança" (Deuteronômio
18:2). A Tribo de Levi servia deveres religiosos particulares para os
israelitas e tiveram responsabilidades políticas também. Em troca, as tribos
das terras eram esperadas a dar o dízimo para os Levitas, especialmente o
dízimo conhecido como o Maaser Rishon ou Dízimo dos Levitas. Na prática judaica
atual, que data da destruição do Templo em Jerusalém, os privilégios e
responsabilidades comuns dos levitas são essencialmente limitados à leitura da
Torá na sinagoga e o ritual de pidyon haben.
Moisés e seu irmão
Arão, foram ambos levitas. Descendentes notáveis da dinastia levita, de
acordo com a Bíblia, incluem Miriam, Samuel, Ezequiel, Esdras, Malaquias, João
Batista, o Marcos o Evangelista, Mateus o Evangelista e Barnabé. Os
descendentes de Arão, que foi o primeiro kohen gadol, sumo sacerdote, de
Israel, foram designados como a classe sacerdotal, os kohanim. Como tal, os
kohanim compreendem uma dinastia familiar (embora as pessoas que afirmam ser
kohanim tem muitos haplogrupos) dentro da tribo de Levi, e assim todos os
kohanim são tradicionalmente considerados levitas, mas nem todos os levitas são
kohanim.
Aos que crêem nas
Escrituras, é inegável que Levi tenha sido uma tribo como as outras, separada
porém por Deus para exercer o sacerdócio. Entretanto, a situação da tribo no
momento em que o Pentateuco teria sido escrito, bem como sua posição na
sociedade judaica após o exílio na Babilônia geram discussão entre estudiosos.
Alguns acreditam
que Levi tenha sido uma das tribos que teria fugido do Egito, e ao chegar a
Canaã teriam se aliado a outras tribos hebraicas autóctones, e, após a
organização destas tribos e sua fusão em uma só nação, os levitas teriam sido
designados ao sacerdócio.
Outra corrente
acredita que os levitas teriam sido uma casta à parte do sistema tribal
existente, uma elite com poderes políticos originados de sua relação de
exclusividade com Deus. Essa não era uma postura incomum no Oriente Médio
antigo ou em outras regiões, e observava-se a existência de classes sacerdotais
rígidas na Mesopotâmia e na Índia fundamentadas no direito exclusivo destas
classes em interferir junto a Deus pela ordem de suas sociedades.
Tribo de Judá
Segundo teólogos e alguns historiadores, por volta do século XV a.C.
ocorreu o Êxodo dos hebreus do Egipto para a terra de Canaã. A narração do
livro do Êxodo descreve esta época, e posiciona a tribo de Judá como
a mais numerosa de todas as tribos de Israel (desconsiderando-se a tribo de
José, tradicionalmente dividida entre as meia-tribos de Efraim e Manassés).
Em Números 1:24-25 contam-se 74600 integrantes desta tribo, refletindo a
sua importância no contexto da congregação israelita no seu princípio.
Entretanto, este número pode ter sido mascarado pelo fato do relato bíblico
acerca do Êxodo ter sido compilado muito tempo depois, talvez já no período
final dos Juízes ou na monarquia unificada, quando Judá já era uma entidade de
certa forma destacada do restante das tribos de Israel. De toda forma, apesar
da discussão sobre se todas as tribos emigraram do Egito ou se eram populações
autóctones da Palestina que, em dado momento, invadiram e povoaram a Palestina,
é opinião da maioria que Judá, juntamente com Levi, Efraim, Manassés, Benjamim
e Simeão, teriam sido as tribos que vieram do Egito.
A conquista de Canaã foi, aparentemente, constituída de invasões
independentes de cada uma das tribos a territórios pré-estabelecidos. A Judá
coube uma região ao sul, entre o deserto de Negueve e o Sefelá, o maior dos
territórios partilhados. Cidades importantes, como Belém, Hebrom, Arade,
Bete-Semes, Laquis e Berseba foram incluídas nos seus domínios. A tribo de
Simeão, inicialmente posicionada ao sul de Judá, pode ter sido eventualmente
absorvida por esta, visto que sua localização (e sua própria identidade) se
torna gradativamente mais incerta ao longo do Velho Testamento, mas há
hipóteses de que Simeão tenha sido também absorvida por povos vizinhos,
especialmente Moabe.
A partir do livro de Rute, os cronistas bíblicos procuram traçar uma
genealogia baseada na cidade de Belém, desde Judá até o rei Davi, fazendo com
que as palavras de Jacó sobre Judá se tornassem concretas, e sua dinastia se
afirmasse como aquela designada por Deus para governar Israel. Profetas
posteriores, especialmente durante a primeira diáspora, prediziam que um rei da
linhagem de Davi viria para salvar Judá das mãos de seus inimigos. Mais tarde,
no Novo Testamento, os cronistas empenham-se em atribuir a Jesus descendência
direta da Casa de Davi, mais uma vez corroborando com a bênção de Jacó, uma vez
que Jesus, para toda a cristandade, é rei sobre todos os homens.
No entanto, politicamente, Israel já não se identificava com as demais
tribos no período relatado nos livros de Samuel. O profeta Samuel, por volta de
1050 a.C., teria ungido Saul, da tribo de Benjamim, como rei de todo Israel.
Surpreendentemente, a soberania de Saul se afirmou em todas as tribos de
maneira geral, e ele pôde assim empreender guerras contra os Filisteus a oeste.
Mas logo alguns eventos associados ao pecado e à ira de Deus fizeram com que
Saul perdesse gradativamente o controle sobre esta guerra, e Davi, de Judá,
ungido também por Samuel, tomou o poder.
A separação de Judá e Israel ocorre na própria coroação de David, em
Hebrom, como rei de Judá, enquanto Isbosete, filho de Saul, era aclamado rei do
restante de Israel. Após um período de guerra civil, Davi venceu os partidários
da Casa de Saul e foi aclamado como rei por todas as tribos.
O reinado de Judá sobre as outras tribos durou até o final do reinado de
Salomão, filho de Davi, em 931 a.C. Neste período, as diferenças políticas
entre Judá e Israel acentuaram-se graças às diferenças no montante de tributos
destinados a Judá e Israel. Em um período de grandes obras, como as guerras
expansionistas de Davi e a construção do Templo de Jerusalém, a carga de
impostos deve ter provocado um profundo descontentamento em Israel. A morte de
Salomão significou uma oportunidade para uma revolta contra o governo de
Jerusalém, liderada por Jeroboão, que proclamou a independência das 10 tribos
do norte (Judá e Benjamim permaneceram unidas. Simeão não era mais
particularmente mencionada como uma região geográfica, e é possível que fizesse
parte das 10 tribos apenas como membros desta tribo dispersos pelas terras do
norte). O território correspondente a Judá e Benjamim, ao sul, permaneceu como
um reino à parte, liderado por Roboão, filho de Salomão e seus descendentes.
Nascia o Reino de Judá.
Tribo de Dã
A Tribo de Dã (דָּן "Juiz", Dan em hebraico standard, Dān em hebraico tiberiano) é uma das Tribos de Israel que segundo a Bíblia e a Torá foi fundada por Dã, filho de Jacó e de Bila, sua concubina (Genesis 30:4). É uma tribo segundo o livro de Números Capitúlo 1, versículo de 38 à 39, tem 62.700 homens com idade para guerra e segundo o livro de Josué capitúlo 19, versículo do 40 ao 48, continha ao todo 17 cidades chamadas Zora, Estaol, Ir-Semes, Saalabim, Aijalom, Itla, Elom, Timma, Ecrom, Elteque, Gibetom, Baalate, Jeúde,Benê-Beraque, Gate-Rimom, Me-Jarcom, Racom e as terras que ficam em frente a cidade de Jope.
O símbolo de Dã é uma serpente, o que a diferencia das outra tribos de Israel. Visto que este animal é considerado um símbolo do mal na tipologia bíblica, é aparentemente estranho que esteja como estandarte em uma tribo hebraica.
Diz antigo adágio popular: A pior cunha é aquela que sai da mesma madeira. Evidentemente a expressão "da mesma madeira" indica uma boa madeira, utilizada para boa construção, e dela é que sai a "pior cunha".
Tribo de Naftali
A Tribo de Naftali(נַפְתָּלִי|Naftali|Nap̄tālî|"Minha luta") foi uma das Tribos de Israel. Naftali ocupava o lado oriental da Galileia (logo ao lado ocidental do Mar da Galileia), nas áreas hoje conhecidas como Baixa Galileia, e Alta Galileia, e fazia fronteira a oeste com a Tribo de Aser, ao norte a Tribo de Dã, no sul Zebulão e o rio Jordão no leste. Sua cidade principal era Hazor. Nessa região, em torno do Mar da Galileia, ficava a altamente fértil planície de Genesaré, caracterizada como a ambição da natureza, um paraíso na Terra, e com a porção sul da região atuando como uma passagem natural entre as terras altas de Canaã, muitas estradas principais (como as de Damasco a Tiro e Acre, passavam por ali. A prosperidade que essa situação trouxe é parecido com o profetizado na Bênção de Moisés, embora a críticos textuais vejam isso como um caso de predição posterior ao acontecimento, datando o poema para logo após de a tribo já ter se estabelecido na terra.
Tribo de Gade
A porção atribuída a Gade ficava a leste do Jordão e incluía metade de Gileade, uma região de grande beleza e fertilidade (Dt 3:12), que a este fazia fronteira com o deserto árabe, a oeste com o Jordão (Js 13:27) e a norte com o rio Jaboque. Incluía, assim, todo o vale do Jordão até ao Mar da Galileia, onde, então, estreitava.
Esta tribo era cruel e dada à guerra; eram "varões valentes, homens de guerra para pelejar, armados com rodela e lança; e seus rostos eram como rostos de leões e ligeiros como corças sobre os montes" (1Cr 12:8 e 1Cr 5:19-22). Barzilai (2Sm 17:27) era desta tribo. Foram levados em cativeiro por Tiglath-Pileser III ao mesmo tempo que as outras tribos do norte (1Cr 5:26) e no tempo de Jeremias (1Cr 49:1), os amonitas habitavam nas suas cidades.
Tribo de Aser
A tribo de Gade (ou Gad) era uma das doze tribos de Israel. O sétimo filho que Jacó teve de Zilpa, a serva de Leia e irmão de Aser (Gn 30:11-13 e Gn 46:16,18). Em algumas versões, em Gn 30:11, as palavras: "Vem uma turba e chamou o seu nome Gade" deveriam ser traduzidas por: "Com sorte ("afortunado") e chamou o seu nome Gade", ou "Vem a sorte e chamou o seu nome Gade."
A tribo de Gade, durante a marcha pelo deserto, situava-se, juntamente com Simeão e Rúben, a sul do tabernáculo (Ne 2:14). As tribos de Rúben e Gade, no seguimento da sua história, prosseguiram a actividade dos patriarcas (Ne 32:1,5).
Símbolo da Tribo de Gade
Aser (em hebraico: אָשֵׁר, hebraico moderno Ašer, hebraico tiberiano ʾĀšēr), segundo a Bíblia, é o um dos 12 filhos de Jacó, resultado de sua união com Zilpa, criada de Lia. Aser também é o ancestral de uma das 12 Tribos de Israel, de mesmo nome.
O personagem de Aser não possui grande destaque no livro de Gênesis, exceto por ter tomado parte na conspiração junto a seus irmãos que levou José a ser vendido como escravo para uma caravana em direção ao Egito, e também ter estado junto com seus irmãos no momento da reconciliação. Em I Crônicas 7:30-40 é traçada a descendência de Aser e seus filhos Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera.
Aser, junto com seus irmãos, tomou residência na parte leste do delta do rio Nilo, onde sua descendência multiplicou-se e originou a tribo de Aser. Segundo os livros do Pentateuco, Aser seguiu Moisés para a Terra Prometida, embora alguns estudiosos afirmem que Aser já era uma tribo localizada provavelmente na costa sul da Palestina antes do Êxodo, a região que, segundo o livro de Josué, ela teria conquistado quando da tomada de Canaã.
A região original de Aser coincidia com a terra da Filístia. Antes da ascensão do rei David, a terra de Aser já pertencia aos filisteus, de modo que a tribo pode ter continuado a existir apenas como indivíduos ou famílias vivendo em territórios de outras tribos, não mais como uma entidade individual e identificável entre as outras tribos de Israel. Os aseritas teriam se unido a Jeroboão quando este reivindicou para si o trono de Israel, e Aser teria feito parte das 10 tribos do norte que permaneceram independentes do governo de Jerusalém. A tribo desapareceu definitivamente dos registros quando Samaria foi tomada pela Assíria.
Tribo de Issacar
Na época da migração para o Egito, enquanto José ainda estava regendo o Egito, são relacionados quatro filhos de Issacar; estes filhos fundaram as quatro principais famílias da tribo (Gn 46:13; Nm 26:23-25; 1 Cr 7:1). o número de homens de guerra, quando o censo foi levantado no Sinai, era de 54.400, e pela ordem era a quinto tribo (Nm 1:28-29); no segundo censo o número tinha aumentado para 64.300 o que a colocou em terceiro (Nm 26:25). No tempo de Davi foram contados 87.000 (1 Cr 7:5).
Tribo de Zebulom
A Tribo de Zebulom desempenhou um importante papel na história antiga de Israel. No censo das tribos no Deserto do Sinai durante o segundo ano do Êxodo, a tribo de Zebulom contava com 57.400 homens capazes de pegar em armas (Números 1:31). Este exército, sob o comando de Eliabe, filho de Helom, acamparam com os de Judá e de Issacar a leste do Tabernáculo e com eles formaram a linha de frente da marcha (Números 2:3-9). Dentre os espiões enviados por Moisés para avistarem a terra de Canaã, Gadiel, filho de Sodi representou Zebulom (Números 13:10).
Em Shittim, nas terras dos moabitas, depois que 24.000 homens foram mortos por seus crimes, um segundo censo foi realizado; Zabulom contava com 60.500 homens prontos para a luta (Números 26:27). Elizafã, filho de Parna foi escolhido para representar Zebulom na divisão da Terra Prometida (Números 34:25).
A tribo parece ter conquistado facilmente a sua porção. Durante o governo de Josué ela não recebe nenhuma menção especial. Enquanto que no governo dos juízes, as suas façanhas foram dígnas de nota. No Cântico de Débora, a tribo foi especialmente citada como tendo "oferecido suas vidas para morrer na região de Merom", (Juízes 5:18); e louvados porque de "Zebulom vieram os comandantes do exército para a luta" (Juízes 5:14).
Na campanha de Baraque contra Sísera, o comandante das forças de Jabim, Rei de Canaã, participam também os filhos de Zebulom (Juízes 4:10). Eles são convocados por Gideão e se juntam no combate aos midianitas (Juízes 6:35); e deu a Israel Elom, que a julgou por dez anos (Juízes 12:11). Dentre aqueles que seguiram David até Hebrom para fazê-lo rei, estavam 50.000 homens de Zebulom providos com todas as armas de guerra com ânimo resoluto (I Crônicas 12:33), que trouxeram com eles, como sinal de sua fidelidade, grande quantidade de provisões de carnes e bebidas para comemorarem a ascensão de seu novo governante (I Crônicas 12:41). Quando Ezequias fez a reparação pelas abominações de seu pai Acaz, ele convidou toda Israel para celebrarem o Pessach na casa do Senhor. Porém, os emissários receberam risos e zombarias por onde passaram; alguns de Zebulom se humilharam e foram a Jerusalém, destruíram os ídolos, e celebraram a festa dos pães ázimos (II Crônicas 30:10-23).
Tribo de José
A Tribo de José foi uma das tribos de Israel, embora desde Efraim e Manassés juntos tradicionalmente constituíam a tribo de José, que era muitas vezes não é listado como uma das tribos, em favor de Efraim e Manassés a ser listado em seu lugar; conseqüentemente, foi muitas vezes chamado de "Casa de José", para evitar o uso do termo tribo. De acordo com o Targum Pseudo-Jonatha , o estandarte da tribo de José, e a tribo de Benjamim, foi a figura de um menino, com a inscrição: a nuvem do Senhor repousava sobre eles, até que saíram do campo ( uma referência para eventos em Êxodo ). Havia óbvias diferenças linguísticas entre pelo menos uma porção de José e as outras tribos israelitas, já que no momento em que Efraim estavam em guerra com os israelitas da Gileade, sob a liderança de Jefté, a pronúncia de shibboleth como sibboleth foi considerado evidência suficiente para destacar indivíduos de Efraim, para que pudessem ser submetido a morte imediata pelos israelitas da Gileade.
No seu auge, o território de José atravessou o Rio Jordão, a porção oriental sendo quase inteiramente adjacentes a partir da porção ocidental, a nordeste da porção oeste e sul ao oeste da porção oriental. A porção ocidental foi no centro de Canaã, a oeste do Jordão, entre os Tribo de Issacar, ao norte, e Tribo de Benjamim, ao sul, a região que mais tarde foi chamado Samaria (para distinguir da Judéia ou Galiléia ) consistia principalmente de a porção ocidental do José. A porção oriental de José foi o grupo israelita ao norte, a leste do Jordão, ocupando o norte terra do tribo de Gade, que se estende do Maanaim, no sul do Monte Hermon, no norte, e incluindo nele a toda a Basã. Esses territórios eram abundantes em água, um bem precioso em Canaã, e as porções montanhosas não só proteção, mas passou a ser altamente férteis; primeiros centros de religião israelita - Siquém e Shiloh - foram adicionalmente situado na região. O território de José foi, assim, uma das peças mais valiosas do país, e da Casa de José se tornou o grupo mais dominante no Reino de Israel.
Tribo de Manassés
A Tribo de Manassés (em hebraico:
מְנַשֶּׁה, hebraico moderno Mənašše, hebraico
tiberiano Mənaššeh, de נשני, naššānî, "feito para
esquecer") foi uma das Tribos de Israel; juntamente com a Tribo
de Efraim, Manassés formou também a Casa de José. No
seu apogeu, seu território se espalhava ao longo do rio Jordão,
formando duas metades, uma em cada lado do rio.
A metade ocidental da tribo ocupou as terras
imediatamente a norte de Efraim, no centro-oeste de Canaã, entre o rio
Jordão e a costa do Mar Mediterrâneo, fazendo limite ao norte com
a Tribo de Issacar, a noroeste com o Monte Carmelo; a metade
oriental da tribo constituía a parte mais ao norte da tribo, a leste
do rio Jordão, ocupando as terras ao norte da Tribo de Gade, estendendo-se
desde Maanaim ao sul até o Monte Hermon, ao norte, e incluindo
todo o do planalto de Basã. Esses territórios eram abundantes em água, uma
preciosidade em Canaã, e por isso, constituía uma das mais valiosas partes do
país; apesar disso, a posição geográfica de Manassés impossibilitava-a de
defender duas importantes passagens nas montanhas - Esdraelon, localizada
a oeste do rio Jordão e Hauran, a leste.
Tribo de Efraim
A Tribo de Efraim (em hebraico: אֶפְרַיִם ou
אֶפְרָיִם, transl. Efráyim, ʾEp̄ráyim ou ʾEp̄rāyim,
"dupla fecundida") foi uma das Tribos de Israel. Juntamente com
a Tribo de Manassés, formou a Casa de José. Em seu auge, o
território ocupado pela tribo estava no centro de Canaã, a oeste da
atual Jordânia, a sul do território de Manassés, e a norte da Tribo
de Benjamim; a região que foi chamada posteriormente de Samária (para
distingui-la da Judéia e da Galiléia) consistia em sua maior
parte do território da Tribo de Efraim. A área era montanhosa, o que lhe
dava proteção, porém também era extremamente fértil, o que lhe trouxe
prosperidade, e continha os centros mais antigos da religião
israelita -Shechem e Shiloh. Estes fatores contribuíram
para fazer de Efraim a mais dominante das tribos do Reino de Israel, e
levou o nome Efraim a se tornar um sinônimo de todo o reino.
Havia uma evidente diferença linguística entre a Tribo de
Efraim e os outros israelitas, já que quando os israelitas de Gileade, sob
a liderança deJefté, lutaram contra a Tribo de Efraim, a pronúncia da
palavra shibboleth como sibboleth era considerada
uma prova suficiente para identificar indivíduos pertencentes à tribo, para que
fossem condenados instantaneamente à morte.
Tribo de Benjamim
A tribo de Benjamim (em hebraico,
בִּנְיָמִין, transl. Binyāmîn) era uma das doze tribos de
Israel. Recebeu o nome do filho mais novo de Jacó(Israel) e Raquel.
Os membros dessa tribo eram chamados benjamitas.
Quando da divisão de Canaã, a tribo de Benjamim ficou com o
território compreendido entre Efraim, ao norte, e Judá, ao sul.
Embora fosse um território pequeno e montanhoso, era fértil e incluía cidades
importantes
como Jerusalém, Jericó, Betel, Gibeá e Mispá,
entre outras.
Um benjamita importante foi Eúde, o segundo juiz referido
no Livro de Juízes. Saul, o primeiro rei
de Israel oficialmente reconhecido como tal, era benjamita, filho
de Quis. A partir daí, a linhagem real passou a ser da tribo de Judá.
Após a morte de Saul, todas as tribos, com exceção de Judá, permaneceram fiéis à casa de Saul, mas, depois da morte de Isboset, filho de Saul e seu sucessor no trono de Israel, a tribo de Benjamim juntou-se às tribos israelitas do norte, dispostas em fazer de Davi, que era rei de Judá, soberano do reino de Israel reunificado. No entanto, com a ascensão de Roboão, neto de Davi, em 930 a.C., as tribos do norte se separaram da Casa de Davi para recriar o Reino de Israel como o Reino do Norte. Contudo, dessa vez a tribo de Benjamim permaneceu fiel à Casa de Davi, continuando a fazer parte do Reino de Judá, até que, em 586 a.C, Judá foi conquistado pelos babilônios, e a sua população foi deportada.Com o crescimento da ameaça das incursões filisteias, as tribos isreaelitas decidiram formar uma monarquia forte e centralizadora para enfrentar o iminente conflito. O primeiro rei dessa nova entidade foi Saul, que era da tribo de Benjamin, que, naquele momento, era a menor das tribos. Ele reinou por 38 anos, em Gibeá [3] que parece ter sido sua terra natal.
Quando os judeus retornaram do exílio da Babilônia, as afiliações
tribais que ainda permaneciam foram abandonadas, provavelmente por causa da
impossibilidade de se restabelecerem as antigas possesões tribais de terras. No
entanto, as regras e leis religiosas, decretadas
por Levitas e Kohanim foram preservadas, e a população em
geral foi chamada de Israel. Essas designações ainda são seguidas hoje.
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